Distúbios Brasil

Hipersexualidade e Bipolar

Hipersexualidade não é incomum no bipolar e representa uma ameaça para a família e principalmente ao bipolar. Já falamos bastante sobre este assunto aqui no blog. Diversos livros sobre transtorno bipolar, também elucidam a questão... Mas nunca é demais voltar ao tema.

Eis que me surge algo... Para muitos indivíduos que “não são” diagnosticados como bipolares, o sintoma de “hipersexualidade” já me deixaria no mínimo com antenas ligadas, no sentido que o individuo em questão possa sofrer da doença.

É óbvio que existe de forma isolada na psiquiatria diagnóstico especifico de “compulsão por sexo” (transtornos sexuais). E que outras doenças mentais possam estar relacionadas a este “impulso” desenfreado. Entretanto, eu investigaria se a hipersexualidade (neste caso) não é sintoma da bipolaridade. Digo isso porque em “mania”, bipolares apresentam o sintoma da libido acima da média.

Então a hipersexualidade serviria para nos apontar que a possibilidade de estarmos falando de um bipolar que ainda não foi diagnosticado, é grande. Ao menos eu estou levantando essa “hipótese”, por que fiquei com a “pulguinha atrás da orelha”.

Enfim...

Acho que sexo é bom e importante. A questão é quando sexo torna-se algo compulsivo. E pior: quando isso tem haver com transtorno bipolar não tratado.

Eu já li vários livros biográficos sobre transtorno bipolar e sempre me deparo com atitudes impulsivas neste ponto (sexo), e minha preocupação neste ponto tem haver com a saúde do paciente num todo. Isso incluí as doenças que se podem contrair com ato sexual impulsivo, e a saúde mental do antes, durante e depois... Se é que me entende?

Na vida deve haver várias fontes de prazer. Quando a única fonte é sexo, eu diria que algo está errado. E tem aquele ditado “manjado”: tudo demais é veneno.

Nós bipolares devemos observar que podemos sentir prazer de diversas formas, e explorar essas diversas formas é maneira de viver uma vida mais equilibrada.

Ah... E não estou de maneira alguma criticando a atitude impulsiva. Que fique claro que apenas, eu tento de alguma maneira ampliar nossa reflexão acerca de nossa doença. Use sua libido sim, mas a teu favor! Acho que é por aí...

De qualquer maneira li uma matéria na Marie Claire, que pode interessar principalmente às mulheres:

 http://marieclaire.globo.com/edic/ed107/rep_gulosa1.htm

Quantos aos homens eu deixo esse link para estudo aprofundado do tema:

 http://gballone.sites.uol.com.br/sexo/hipersexo2.html

Finalizando:

E você, o quê pensa sobre a hipersexualidade como sintoma da bipolaridade? Comente!

Enfim...

Este assunto que eu irei explorar mais em outros post em breve.

Boa sorte a todos nós, bipolares ou não,

Até a próxima!

Will

Olá amigo (a) leitor (a),

Em primeiro lugar eu quero aproveitar a ocasião deste post para desejar de antemão uma Feliz Páscoa para ti e todas a sua família. Espero que nesse momento você se encontre em paz ou que possa aproveitar este momento para assim estar.

Dito isso...

Vamos então ao post de hoje. Interessante e ao mesmo tempo importante. Eu falarei sobre “cafeína e transtorno bipolar do humor”.

Antes de começar eu gostaria de indicar um texto que se encontra no Wikipedia, para que possamos dar introdução ao tema, acesse aqui. (o texto é curtinho).

Pois bem, é fato que cafeína é um potente estimulante do SNC (sistema nervoso central), e como tal pode provocar algumas reações em nossa “cachola”, que certamente não ajudará muito no tratamento de nossa bipolaridade.

Imagine por exemplo a irritação que pode ser provocada pela substância? Sim, de fato não é benéfico para nós bipolares. Alias, qualquer substância psicostimulante é interessante que abandonemos.

Se queremos um prognóstico melhor para nossa bipolaridade, temos então que reduzir a coca-cola, café e/ou chá que ingerimos diariamente. Que possamos ao menos trocar as bebidas por outras, quem sabe um suco, por exemplo. No caso do café, talvez a troca não seja tão “traumática”, porque é possível tomar café descafeinado.

Ticiana Studart (atriz e autora do livro “Fora do Normal”) menciona que fez a troca do café normal pelo descafeinado, e que isso resultou em algo muito bom para seu tratamento.

Em recente conversa que eu tive com o Dr. Eduardo Kalina, ele me dizia que podemos considerar a “cafeína” como droga, e deste modo, bipolares devem ficar longe dela (assim como às demais drogas).

Portanto fica claro que cafeína deve ser “abolida” do nosso dia-dia caso estejamos falando de um individuo que é bipolar e está em tratamento. Ou pelo menos, que nós comecemos a refletir sobre a diminuição da substância. Se não vamos abolir nossa coca-cola geladinha e nosso gostoso cafezinho, que ao menos, possamos nos esforçar para diminuir a ingestão, certo?

Eu não fico de fora dessa problemática, porque desde pequeno eu amo tomar coca-cola. No meu caso eu estou lutando neste momento para diminuir a ingestão da bebida. Consegui há algum tempo, trocar a normal por zero, o que de certo modo ajudou no controle de peso. Agora, só falta diminuir a ingestão por conta da “cafeína”. (algo que estou gradativamente fazendo). Alias, em uma outra oportunidade falarei sobre GANHO DE PESO e os malefícios do refrigerante para todas as pessoas, mas, sobretudo, focado no bipolar. Mas aproveitando este post vai mais um dica de link com uma matéria muito interessante sobre refrigerante e seu malefício, acesse aqui. (Essa foi uma dica que recebi de uma amiga leitora do blog e que acho ser interessante compartilhar).

Enfim...

Cafeína pode então ser considerada “vilã” em nosso tratamento, e portanto merece nossa consideração. É muito importante que nós bipolares conheçamos nossos “inimigos invisíveis” para que melhoremos nossa condição!

Espero que o texto tenha servido de pontapé inicial e como reflexão sobre o tema.

Como sempre, aguardo o seu comentário a respeito, combinado? Como andas seu consumo de cafeína?

Boa sorte a todos nós, bipolares ou não,

Até a próxima!

Will

Fonte: www.bipolarbrasil.blogspot.com